Reconhecido como um dos ambientes de trabalho mais inovadores do mundo, o Google traz diariamente novos desafios para os profissionais da área de Real Estate e Workplace Services, que são responsáveis por gerenciar espaços.
O modelo de operação da companhia no Brasil foi apresentado por Amalia Franke, Regional Facilities Manager do Google na América Latina, no encontro da Corenet, realizado no dia 30 de abril.
Segundo Amalia, dentro da área de Real Estate, o desafio é suportar a diversificação de espaços, tendo em vista a operação de projetos arrojados como laboratórios de robótica, estúdios de gravação para o Youtube e muitos outros ambientes que exigem modelos operacionais distintos e fazem parte do cotidiano da multinacional que emprega mais de 52 mil funcionários e está presente em praticamente todas as regiões do mundo.
Nos escritórios em todo o mundo é possível ver cenas como cachorros em salas de reuniões e em corredores, jogar ping-pong ou trabalhar deitado em uma rede, por exemplo, características que destacam a companhia entre os melhores lugares para se trabalhar, conforme pesquisas que ganham repercussão na mídia.
Para a empresa, a grande meta é que cada um dos colaboradores tenha todos os recursos possíveis a sua disposição, de forma que sejam elementos motivadores para a evolução de cada um dentro da companhia.
A área de Real Estate conta com a participação de comitês específicos para diversos assuntos que acompanham os projetos que integram a infraestrutura de espaços criados para amantes de ciclismo, games e até esportes de aventura como escalada, por exemplo. “Sempre buscamos interesses genuínos com pessoas que nos ajudam a fazer esses espaços. Com isso temos bastante humildade para entender o que vai funcionar ou não, com segurança e com a preocupação de ser útil e divertido para as pessoas”.
Luz natural, qualidade interna do ar e a escolha de produtos diferenciados são algumas das principais preocupações levadas aos fornecedores parceiros que têm um trabalho árduo de atender questões ligadas à política de sustentabilidade do Google, que já conta com mais de 80 escritórios certificados.
Para entender a melhor funcionalidade dos espaços criados, um grupo específico de profissionais analisa os dados de todos os escritórios e, assim, alimentam o time de projetos.
De acordo com Amalia Franke, a ideia transmitida é de que todo mundo é um pouco dono do escritório, participa, apresenta opinião, mas, ao mesmo tempo, todos têm responsabilidades com foco no senso de comunidade.
Mesmo com a diversidade de espaços coletivos que permitem a prática do trabalho, o Google não abre mão de disponibilizar um local de trabalho individual para cada colaborador. No entanto, oferece mesas ajustáveis para a possibilidade de trabalhar de pé, por exemplo, o que permite que cada um crie o seu local, seja ele personalizado ou não, mas confortável para a rotina de suas atividades.
A proposta é contar com colaboradores engajados, felizes e que tenham à disposição condições que resultem na facilidade das vendas e, consequentemente, na consolidação de novos negócios.